Oi, meu nome é gustavo, aqui vou postar algumas opiniões sobre livros, filmes, música e outras coisas tbm. O layout não rola muito bem no celular, melhor abrir no PC ☺
✴︎ 𖦹 FELIZ ANO NOVO ☄ ✴︎
jANEIRO
Eusexuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaa
27/01/2025
oii, feliz ano novo para você e que 2025 seja muito mais feliz que 2024. Aqui estou de volta falando coisas para talvez uma ou duas pessoas que vão ler (que provavelmente vão ser para quem eu vou mandar o linkkkkkk). Tenho umas ideias sobre o que quero escrever aqui para o próximo mês e estou cada vez mais animado para abrir o google docs e escrever. O intuito desse site era fazer uns reviews de livros e filmes, assim como as pessoas fazem no letterbox e goodreads, mas no último mês ou dois tenho consumindo muitos textos mais detalhados sobre diversos assuntos e isso tem me inspirado a discorrer melhor sobre minhas opiniões e as conexões que faço na minha cabecinha! Então, talvez eu vá escrevendo algumas coisas mais detalhadas sobre meus interesses em livros, música, filmes e jogos.
é importante ressaltar que tudo que eu escrevo sai da minha mente de gustavinho, esse blog não tem o intuito de ser algo sérioooo assim, com muita pesquisa e uma responsabilidade jornalística e de informação. Acho que é mais botar pensamentos para fora e torcer para que fique legal na final.
dito isso, hoje eu gostaria de falar sobre o Eusexua, o novo álbum da Fka Twigs que saiu no dia 24 de janeiro! Parando para pensar, acho que o que me inspirou a escrever algo sobre o álbum foi este artigo da DAZED , que traz uma percepção do LP a partir das suas influências, além de abordar um pouco de como a música techno impacta nossa relação com o corpo. De fato, esse texto da Alexandra parece descrever muito bem o que é o Eusexua.
começando pelo meio, eu não estava tão animado assim para este álbum, mas foi lendo esse artigo da dazed que resolvi ouvir as músicas com outros ouvidos e buscar uma percepção mais profunda através do que a Alexandra estava tentando dizer, principalmente sobre a produção. Esse é um dos motivos pelo qual gosto de consumir várias mídias e ir atrás de entender o que outras pessoas têm a dizer, me ajuda a dar um valor diferente às coisas que consumo e gosto, algo que não buscaria por conta própria. No final, a opinião da Alexandra não é exatamente igual à minha, mas me ajudou a me dar um empurrãozinho para ouvir com uma mente mais limpa, juntamente com a vontade de encontrar a relação das suas palavras com esse álbum.
agora sim, começando do começo, eu não estava tão animado para o lançamento do disco, mesmo eu acompanhando a Twigs desde 2016. Para mim, algo no decorrer das promoções do pré-lançamento do álbum me tirou um pouco do hype. Quando a música Eusexua foi lançada no ano passado, eu gostei muito! Eu tinha ouvido ela numa live que saiu mais cedo em 2024 e senti que aquela música refletia muito a Fka Twigs como artista, pegando muito das influências dela e do som que ela já trazia nos outros álbuns, mas dessa vez era possível ver um novo direcionamento, a influência da cultura clubber, do eletrônico e do techno.
ATÉ AÍ TUDO BEM!!!!! Mas logo em seguida veio o perfect stranger e eu fiquei meio…ué? Achei que a música não combinava com a construção feita através da sonoridade e visuais, algo que quebrou minhas expectativas sobre como seria o disco. Perfect Stranger é uma música bem mais pop, e isso não é um demérito, mas não sei, depois da música título e os visuais, para mim, não foi uma continuação que eu estava esperando. Daí sei lá, vida que vai e vem e fui deixando esse lançamento de lado, cheguei a ouvir Drums of Death quando saiu, mas minha cabeça tava em outro lugar e eu não estava me sentindo muito eusexua.
Entretanto, é muito legal acompanhar lançamentos, ver as pessoas surtando, comentando, ver o que os jornais têm a dizer, acompanhar as reviews e as notas. Fiquei ouvindo o álbum em várias partes do meu dia e me senti cada vez mais animado com as músicas, prestando atenção nos instrumentais e como eles tomam, ao meu ver, influência de vários tipos de músicas, até de diferentes épocas. Na minha visão, Room of Fools tem uma sensação tão retro no refrão, como se fosse um set de um dj que gosta muito de canções dos anos 80. E nessa música em específico, é muito legal como as batidas vão se misturando. E olha, não sei qual é a opinião geral, mas Childlike Things foi o que me deu um choque ali no meio e me animou na minha primeira ouvida. Gosto muito de músicas que soam mais divertidas e que não se levam tão a sério. Não sei, essa música é tão doidinha e me chamou bastante a atenção!
além dessas duas que citei, gostei muito de sticky, Keep it hold it, Striptease e drums of death (que foi vingada com o lançamento)! Já perfect stranger….ainda não rolou para mim……
Apesar disso, eu esperava que o álbum fosse ser ainda mais experimental. Fiquei esperando por aquela música no meio que tu ficaria meio “que porra é essa kkkkk”. Como a bjork sempre é muito falada como uma inspiração para a twigs, esperei por algo que remetesse aos trabalhos dela, já que a bjork tem umas músicas que vão fundo no experimental e no eletronico. Mas acho que isso é uma questão da minha expectativa, como eu disse antes, acho que me afastei ali da época de construção e divulgação do álbum. Talvez houvesse algo ali no meio que indicasse que esse momento de explosão experimental não chegaria. Talvez esse álbum tenha encontrado um caminho mais próximo de outros artistas influentes na música eletrônica e club music.
mas mesmo assim,cComo pode uma palavra inventada para esse trabalho combinar tanto com tudo que foi apresentado.
então, acho que é isso, espero que quem ouviu tenha gostado do álbum também! Lembrando d e novo que isso não é um review super sério, só é eu divagando e compilando minha opinião com coisas que li!
Acho que vale ressaltar também o review da pitchfork sobre o álbum, eles escrevem de forma muito detalhada, além de trazer recortes de entrevistas e falas de twigs sobre esse trabalho :)
Dezembro 2024
livros pro ano que vem
27/12/2024
Tenho em mente algumas coisas para ler ano que vem, nada muito bem definido. Também não tenho pressão para ler os livros que vou citar, já acho que é muito difícil ler, imagina ficar me cobrando para isso. A meta do ano que vem é a mesma de todos os anos, 12 livros (um por mês) e queria mudar um pouco a forma que escolho os livros para o próximo ano.
Em 2024 eu fiz um revezamento entre um livro de ficção e logo em seguida um livro mais “sério”, algo que fosse mais crítico. Seguindo esse esquema, eu li livros como o “Pacto da branquitude”, “Tudo sobre o Amor”, o “Feminismo é para todo mundo” e por aí vai.
Para 2025 quero continuar lendo livros de não ficção, ainda com um teor mais político e social, mas acho que não vou fazer o “rodízio” dos gêneros. Acho que eu gostaria de ler mais ficções mesmo, mas tendo uma preocupação maior com os autores de cada livro!
Além disso, uma adesão que gostaria de fazer para esse ano é ir atrás de autores PcDs, seria algo legal. Sei que uma das metas do clube do livro da Impressões de Maria vai ser bem essa, vou ficar de olho por lá para ver quais autores a diva recomenda! Também gostaria de ficar de olho em literaturas de outros países da américa latina, talvez começar com o Gabriel Garcia Marques?
Ainda quero ler autores gringos, já que to muito interessado em ler Intermezzo da Sally Rooney, mas focar mais em literatura nacional, e usar os internacionais para dar uma pausa dos brasileiros.
Mas sem muita pressão, cada ano tenho lido menos, e tenho ficado de saco cheio de ler lá por Julho, daí fica tudo bagunçado e começo a ler quase nada por mês.
Apesar disso, aqui vai uma listinha singela de alguns livros que tenho em mente:
✷ Gabriel Garcia Marques, 100 anos de solidão: Minha amiga Lara vem dizendo para ler esse faz uns meses já, acho que ela leu por março ou algo assim! Confesso que tenho um medo desse livro, ele parece incrível mas difícil de acompanhar, mas e minha querida amiga me mandou um trecho desse livro que me marcou muito:
Assim, a visita tanto esperada, para qual os dois haviam preparado as perguntas e inclusive previsto as respostas, foi outra conversa cotidiana de sempre
Sério!!!! Essa frase ficou o ano inteiro na minha cabeça e quero pensar nela pelo resto da vida!!!!!!!!!!!
Outro motivo pelo qual quero ler esse livro é porque saiu a minissérie e já to planejando de ver com minha querida amiga Lara num sábado qualquer enquanto, segundo ela, comemos uma tábua de frios e bebemos vinhos. Já tô animado para isso
✷ Intermezzo, Sally Rooney: Não sei nada desse livro, mas gostei dos outros dela, então quero ler esse também!!!!!
✷ Diana Wynne Jones, Castelo Animado: um dos meus livros (e filmes) favoritos, quero reler em 2025 (talvez). O livro está com meu namorado no momento, então tenho que esperar ele terminar de ler (ouviu, Alisson?). Depois que ele terminar vamos conversar sobre enquanto tomamos um café, também tô animado por isso.
✷ Michele Zauner, Aos Prantos no Mercado: Um dos meus favoritos, meu plano era reler todo ano, mas não rolou em 2024, então fica para o ano que vem.
✷ Jeovanna Vieira, Virgínia Mordida: Esse era um que queria ter lido esse ano, mas acabou que fui deixando de lado. Sei que a história é bem pesada e com conteúdos bem sensíveis de violência. Queria ler coisas mais leves pro próximo ano, mas não quero deixar esse passar!
Num geral, acho que é uma lista feita de cabeça, não sentei para pensar muito no assunto. Estes são livros que tenho interesse de revisitar ou que penso frequentemente em ler. De fato, acho que as leituras vão acabar sendo algo que vou decidir ao longo do ano. Hmmm, pensando aqui, sei que também quero ler “Brasil dos Humilhados” do Jessé Souza. Foi um que comecei em 2024 e não terminei. Acho que as vibes não bateram muito na época, mas lembro de ter gostado. Outro que me vem à cabeça é “Te vejo na final” do Ayslan Monteiro, um romance para distrair a mente. Talvez leia este já em janeiro, para começar o ano de forma mais leve.
Aaaaa, outro detalhe importante é que eu começo o ano com um livro infantil ou infanto juvenil, to pensando em ler o segundo livro dos Moomins logo de cara, vamos ver!
Abaixo fiz um pequeno mosaico dos livros que citei e mais alguns que vem em mente para o ano que vem, talvez eu tente seguir essa imagem…mas eu meio que leio coisas de acordo com meu humor, mas seria legal pode marcar todos esses como lidos no ano que vem!
É isso, muito obrigado e até ano que vem
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24/12/2024
Quase 2025 e queria retomar os livros que li esse ano, foram ao todo 15, mas tem pelo menos alguns que me marcaram e voltaram algumas vezes na minha mente ao longo do ano.
Belo Mundo Onde Você Está: Ano passado eu li Pessoas Normais e gostei bastante! Neste ano li outro da Sally Rooney e gostei ainda mais. Eu curto muito a forma com que ela escreve seus personagens, eles são todos quebrados e às vezes insuportáveis, mas são relações tão complexas que me deixam bastante ligado à narrativa.
Faz um tempinho que li “Belo Mundo Onde Você Está” (março pelo visto) e lembro muito de abrir o livro enquanto viajava de avião!! O enredo é dividido em dois arcos, contando a relação de dois casais, com suas problemáticas e suas dificuldades como adultos. Em certos momentos essas quatro pessoas se encontravam (já que as personagens são amigas da faculdade), lembro que era possível simpatizar e ao mesmo tempo odiar os quatro. No final, foi uma leitura muito boa. Para 2025 vou ler Intermezzo!
O Parque das Irmãs Magníficas : Esse foi provavelmente o melhor do ano, a escrita da Camila é muito poética sem se parecer exagerada, todos os detalhes e as metáforas eram muito significativos e complementam esta história, que conseguia ser tão forte e impactante! Gostei muito dos aspectos de realismo fantástico, que tornam tudo ainda mais poético, algo que contrasta bastante com a realidade da história, por ser um texto autobiográfico que tomou muitas liberdades na fantasia. O final é lindíssimo, às vezes penso no meu dia a dia. Ano que vem vou ler Tese sobre uma domesticação, que queria ter lido esse ano mas não rolou! Camila tem o potencial de ser uma das minhas autoras favoritas, mas pra isso preciso ler um tico mais kkkkk.
De onde eles vêm: O Jefferson Tenório é muito bommm!!!! Já tinha lido o avesso da pele no ano passado e agora e li este em 2024. “De onde eles vêm” segue um estilo de narrativa parecido do seu antecessor, ao meu ver. Essa história segue o dia a dia de Joaquim, um jovem negro, estudante de letras em Porto Alegre. A história gira bastante em volta de seus relacionamentos (tia, avó, amigos, namoradas, ambiente acadêmico) e os reflexos do racismo na sua vida. Um detalhe que me chamou muita atenção foi a diferença de como pessoas brancas e pretas lidam com questões sociais quando estão num relacionamento, como os privilégios fazem com que pessoas brancas reforcem estereótipos racistas e preconceituosos, ou até como as mesmas não percebem o quão privilegiadas são. Estes detalhes são abordados de formas muito sutis, mas que às vezes escalonam para se tornar extremamente escancaradas.
Outra coisa muito legal é a existência de capítulos que falam sobre outros personagens, como se fosse uma bisbilhotada na vida destas pessoas, nos seus pensamentos, mas que não afetam diretamente o enredo do Joaquim. Acho que isso cria uma amplitude e uma profundidade para esse universo, que faz você acreditar em como tudo aquilo é real, uma história que poderia estar acontecendo agora mesmo, com pessoas que são protagonistas dentro de suas próprias vidas.
O livro é ótimo, amo a forma que o Jefferson escreve, suas histórias tem um ritmo incrível que te deixam bastante preso, quero ler mais coisas dele!!!
Acho que essas histórias me marcaram bastante e me ajudaram a entender melhor sobre detalhes da vivência de pessoas trans, que antes eu não conhecia tão bem. Como uma pessoa que faz parte da comunidade LGBTQIAPN+, sinto que preciso ler mais sobre diversidade, sobre a vida dos outros, sobre vivências! Para mim, é na literatura que eu consigo expandir minha visão e colocar meus esforços para evitar a visão engessada que surge dentro da minha bolha.
Esse livro foi um ótimo início nesta jornada, os relatos de João Nery e Amara Moira foram tão detalhados e envolventes e me fizeram ter interesse em conhecer mais sobre suas vidas e suas literaturas. Apesar de ter lido “Neca” da Amara, que foi um livro que curti muito, ainda preciso ler seu livro “E se eu fosse puta” (pura?) e a biografia do João Nery “Viagem Solitária”, que parece ser tão rica. A luta de João como pessoa trans no Brasil, passando por dentro da ditadura e até a atualidade é de fato muito importante para nossa história e seu relato em “Vidas Trans” parece trazer só um recorte da sua vida presente em seu livro solo.
A história de Márcia Rocha é muito diferente dos outros ateriores, mas foi muito importante ler uma realidade que contrasta fortemente com os dois outros relatos. A vida de Márcia gira bastante em torno do mundo corporativo e é muito incrível ver as iniciativas que ela teve nesse universo depois de ter transicionado.
O relato do Tarso é o último e muito diferente, a escrita é cheia de reflexões inseridas e separadas por boxes (realmente separadas do texto na diagramação) e conta sua vida até a data de publicação do livro. É um relato que achei bem interessante, mas senti que a prioridade dos fatos descritos é muito diferente dos outros três, algumas vezes parecendo que ele escrevia sua vida como um livro adoslecente ou quase como uma fanfic. Apesar disso, é uma crítica pequena da minha parte, seu relato tem um valor imenso e gostei muito de ter lido.
Dos meus livros favoritos é isso, tinha bastante o que falar…hehe. Pensei em fazer um post sobre os meus álbuns e filmes favoritos, que acho que eu teria menos coisa para falarkkkkkk mas não sei….Quem sabe também um post dos livros que gostari>a de ler ano que vem, mas não sei se vou. Enfim é isso boas festassss
